sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Governo lança "Escolas Inovadoras", quer mais acção social e menos insucesso

O reforço da ação social escolar, o aumento das competências digitais de jovens e adultos, o combate ao insucesso e um novo programa de "Escolas Inovadoras" estão entre as prioridades para a educação até ao fim da legislatura. As linhas orientadoras para a área da educação constam das Grandes Opções do Plano para 2017, que o Governo enviou ao Conselho Económico e Social (...).

No capítulo dedicado à qualificação dos portugueses, o Governo afirma que o reforço dos apoios à ação social escolar é "um instrumento essencial na redução do impacto das desigualdades entre os alunos", mas não quantifica o reforço previsto.

Nas GOP para 2017 o Governo inscreve o objetivo de avançar com o Projecto Escolas Inovadoras, num modelo de experiência piloto restrito a seis estabelecimentos escolares, na sua forma inicial.

De acordo com o Ministério da Educação (ME), será "uma experiência piloto onde se experimentará um modelo de turmas com flexibilização alargada do currículo, da matriz, do calendário e das formas de organização das turmas", não adiantando mais pormenores sobre o assunto.

Para a escolaridade obrigatória o Governo pretende ainda dar continuidade ao alargamento da rede pré-escolar, em colaboração com o sector solidário, mas chamando assim a tutela pedagógica de todos os estabelecimentos; alargar a gratuitidade dos manuais escolares a todo o 1.º ciclo do ensino básico; implementar o programa de tutorias para combater o insucesso escolar e reforçar a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE).

As GOP referem ainda que se pretende valorizar a atividade extracurricular dos alunos da escolaridade obrigatória, emitindo "Novos Certificados" que atestem a sua participação em projetos de cidadania, em órgãos de gestão escolar ou atividades artísticas e desportivas.

Há ainda o objetivo de alargar o programa Escola a Tempo Inteiro; de "desenvolver um estudo de impactos com vista à identificação de necessidades de redução do número de alunos por turma", e de reforçar o uso de novas tecnologias de informação (TIC) no âmbito do currículo, prevendo-se uma revisão da disciplina, "de modo a introduzir novas competências (como a programação) ", e o alargamento da formação em programação informática ao 2.º ciclo. (...)

Nota: Destacado no texto pelo autor do blog.

Fonte: Público

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